A palavra “amor” é utilizada para definir um sentimento.

Ela é exatamente o mesmo nome desde os tempos do latim. Filósofos, religiosos, todas tentam descrever esta sensação indecifrável. Platão em seu livro “ O Banquete” faz um esforço em tentar destrinchar o amor em 3 sentimentos: o eros que é esse fogo que queima: o incontrolável. A philia que é o amor sublime amor entre amigos e o ágape que para os gregos é o amor de família. Já nos tempos romanos, ágape vira o amor de louvor que depois a igreja transforma em caridade. Nessa toada, na Bíblia dão um passo além e o ágape vira o amor à deus e o Storge vira o amor pela família contabilizando 5 amores possíveis.

Para  tentar explicar essa confusão, o Linguista Tim Lomas professor de Psicologia Positiva na Universidade do Leste de Londres faz esse cruzamento todo pega as facetas do amor em 600 línguas e chega à uma indexação de 14 tipos de amor.  Este é o tema que abre a Trilogia do Amor no podcast Fofocas Cósmicas. 

No entanto, ainda que houvessem mil formas de amor, seguramente a mais importante é o amor-próprio, afinal, amando a nós mesmos ficamos de peito aberto para amar tudo ao redor.

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O amor ao próximo

Já no segundo episódio da trilogia do amor, entrevistamos a terapeuta Nadia Schmidt para perguntar sobre o relacionamento com o outro. Sim, viver é a arte de se relacionar e engana-se quem acha que se isolar é a melhor forma de evoluir. Os tempos de introspecção são essenciais mas é no coletivo que os desafios e os aprendizados moram. 

Nadia sugere que façamos o seguinte exercício: 

Substitua mãe e pai por amor como no exemplo O amor me alimentava. Ou ainda o amor brigava comigo. As possibilidades são infinitas. Como aprendemos a amar através do contato com nossos cuidadores, nada mais natural interpretarmos a forma que eles lidam com a gente e isso nos moldar na forma que buscamos o amor. Ao identificar esses padrões, o próximo passo é começar a reprogramar sua visão sobre o amor com o exercício –  eu me sinto amada quando? 

Eu me sinto amada quando me fazem rir. Eu me sinto amada quando me abraçam. Eu me sinto amada quando me olham nos olhos. A lista também é infinita e poderosa. 

Escute a fofoca completa no episódio #50.

E como aplicar esse amor?

Ao se amar profundamente, ao se relacionar abertamente, chegamos na forma mais desafiadora e necessária de amar: O amor incondicional. São poucos os que nascem sabendo amar assim. A maternidade ensina lições sobre este tipo de amor assim como o amor aos animais. Aquele amor que não espera nada e apenas se doa. Sendo assim, encerramos a trilogia do amor do Podcast Fofocas Cósmicas com Valéria Zukauskas, terapeuta comportamental de felinos. Valéria nos consta como é intima a relação humano-animal e como prosperamos a partir dessas relações.

E voce? O que tem a dizer ou sentir sobre o amor? Deixo aqui uma playlist para celebrar a si mesma e transbordar. Está em um relacionamento? Então cadê suas alianças Mamacoca com uma história sua contada através do ouro e prata? Receba este amor!